Este é considerado o ato de conservar o corpo físico através de processos químicos. Porém, a mumificação não tinha apenas como objetivo a preservação do físico, mas também e principalmente, envolvia toda uma ritualística de profundo significado para os egípcios, pois era tida como garantia da continuidade da existência da alma após a morte e seu caminho para a eternidade. Há indícios da existência da mumificação desde o período pré-dinástico, anterior a3000 AC.
Havia formas diferentes de mumificação, mas parece terem existido três principais, como confirma Heródoto, com métodos mais caros (reservados à realeza) e outros dois mais baratos, adotado mais tarde pela nobreza. Esses ritos da mumificação envolviam a retirada das vísceras, a desidratação dos tecidos, a unção e bandagem do corpo físico.
Além disso, colocavam-se amuletos após rituais de imantação energética. Para alguns egípicios, a essência etérea do ser humano, o “Ka”, deveria identificar-se plenamente com o físico após a morte, sob pena de perder sua eternidade. Existem mesmo algumas informações de que, após a morte, o corpo astral poderia conservar-se e evitar a desagregação caso estivesse unido energeticamente ao próprio corpo, pois ainda poderia retirar-lhe os resquícios de energia vital e assim, permanecer mais tempo e com mais energia no plano astral. Segundo a crença de alguns, essa seria a real utilidade da mumificação.
Já tivemos a oportunidade de atender pessoas que sofriam de problemas decorrentes da mumificação. Muitas ainda se viam com faixas presas ao corpo, um sentimento de aprisionamento, impregnadas por energias dos rituais da mumificação, com sensação de sufocamento e perda de vitalidade. Muitas vezes, pelo processo envolver toda uma valorização do corpo como o repositório da alma, alguns espíritos ficam presos ao corpo e presos à Terra após a mumificação, pois mergulho energético é tão forte, que ele mantém os laços com o mundo e seu corpo físico.
Utilizamos algumas técnicas que podem ajudar esses indivíduos a libertarem-se desse enfaixamento e de toda a ritualística envolvida. Porém, este conhecimento ainda nos é desconhecido, mas as pesquisas com regressão podem nos esclarecer cada vez mais sobre esse assunto.
(HUGO LAPA)
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