Feeds:
Posts
Comentários

Archive for 19 de agosto de 2017

A humanidade odeia Jesus

 

 

A HUMANIDADE ODEIA JESUS

Vou falar uma coisa que pode chocar algumas pessoas, mas creio que isso precisa ser dito.

A verdade é que a humanidade odeia Jesus…. Sim, é isso mesmo que você leu. A humanidade odeia tudo o que ele representa. Odeia seus ensinamentos e claro, não os pratica.

Para constatar essa afirmação, basta que se lance o olhar em qualquer pessoa que pregue o que Jesus pregou. O que costuma acontecer com essas pessoas? Elas são logo rechaçadas pela maioria e despertam o ódio de muitos.

Por exemplo, Jesus pregou que não devemos acumular bens na Terra. Ele diz isso claramente em várias passagens dos quatro evangelhos. Ele diz também que dificilmente um rico entrará no reino dos céus. Todos aqueles que são apegados ao material já podem ter seu ódio despertado por aqueles que pregam essa proposta do despossuir e do dividir. Jesus dizia que devemos doar nossos bens em excesso e dar aos pobres. Foi o que ele disse ao jovem rico. Jesus ensinou que a renúncia e a divisão das riquezas são propostas elevadas e que todos devem segui-las.

No entanto, quando alguém fala em despossuir, em dividir, em renunciar o que se tem, a resposta de boa parte das pessoas é quase sempre de um teor maior ou menor de agressividade. Eles rebatem essa ideia com unhas e dentes e defendem que não há nenhum problema em ser cristão e continuar vivendo uma vida de riqueza, posses e egoísmo, mesmo Jesus tendo dito “Não acumuleis bens na Terra”.

“Não se pode servir a Deus e ao dinheiro. Ou servimos um ou servimos o outro”. Essa outra máxima de Jesus também pode despertar o ódio de todos aqueles que fazem do dinheiro sua principal referência na vida. Essas pessoas perderiam toda a sua base psicológica e seu apoio emocional caso perdessem o dinheiro que tanto adoram. A maioria ama muito mais o dinheiro do que a Deus, basta ver a quantidade de tempo diária que algumas pessoas dedicam ao dinheiro e a quantidade de tempo que essas pessoas dedicam a Deus. É só mencionar o valor do despossuir que essas pessoas já reagem de forma agressiva, tentando provar ao outro e a si mesmas que “não é bem assim”, que o dinheiro é muito importante e que sem ele não somos nada, etc. Mas para questionar isso basta lembrar de outro ensinamento de Jesus: “Buscai primeiro o Reino de Deus e tudo o mais vos serão acrescentado”.

Outro ensinamento de Jesus que desperta a indignação das pessoas é o “Amai os vossos inimigos”. Basta mencionar que devemos amar aqueles que nos maltrataram para despertar a agressividade e o rancor de alguns. Hoje em dia vemos uma proposta, muito difundida, de combater a violência com igual violência. Um homem mata uma criança… a resposta de muitos é colocar essa pessoa amarrada num poste, agredi-la, ofende-la, cuspir nela, dar tapas em seu rosto, queimar seu corpo, ou até mesmo lincha-la e mata-la. Essas pessoas não pensam sequer em verificar os fatos, elas apenas reagem de forma agressiva e impensada diante de um suposto bandido.

Se o assassino cometeu a violência original, aqueles que se julgam muito “justos” cometem a mesma violência ou uma violência até pior do que a original. Muitos que defendem essas barbaridades a fim de combater a violência também se dizem cristãos. Na realidade, eles apenas têm a ilusão de que são cristãos, pois na prática fazem o oposto do que Jesus ensinou com o “Amar os nossos inimigos”. Outro ensinamento de Jesus que também é esquecido quando lhes convém é o “Dar a outra face”. Qualquer destes ditos cristãos que forem agredidos, devolverão a agressão com outra agressão, ao invés de responder de forma amorosa e pacífica, tal como Jesus ensinou.

Além destes, outro ensinamento que a humanidade simplesmente ignora é: “Não julgueis para não serdes julgados”. A maioria das pessoas julga a torto e a direito qualquer pessoa. Homossexuais são julgados, prostitutas são julgadas, ateus são julgados como pessoas vazias e “sem Deus no coração” (como se boa parte dos cristãos tivesse Deus no coração). Hoje em dia vemos cada vez mais o aumento da intolerância religiosa, intolerância política, intolerância contra grupos, etc. Quando ocorre um ato de violência qualquer, a maioria já se apressa em julgar o outro como “monstro”, “canalha”, “maldito”, “vagabundo”, etc. Gays são logo taxados de “promíscuos”. Mulheres que usam roupas curtas e ficam com outros homens são julgadas como “vagabundas”, “putas”, “biscates”, “mulheres sem respeito próprio”, etc.

Um homem que frequenta uma religião afrobrasileira pode ser julgado como “macumbeiro”, “ignorante” e outros adjetivos. O mendigo na rua pode ser julgado como um “vagabundo” que não quer trabalhar, ou é visto como alguém inferior apenas porque não tem dinheiro. Por outro lado, um executivo rico é julgado como um “homem de sucesso” e pode ser alguém profundamente infeliz, deprimido e frustrado, que vive a base de medicamentos. Alguns podem pensar que não importa se ele é infeliz, pois ele já tem o mais importante, que é o dinheiro, a infelicidade ele pode resolver fácil (o que obviamente não é verdade).

Aqui voltamos ao valor que se dá ao dinheiro em detrimento de Deus, da felicidade e do bem estar. Jesus disse que “Não se pode servir a Deus e ao dinheiro”. Ou servimos a Deus, ou servimos ao dinheiro, não há meio termo. Isso é o que Jesus pregou, está nos evangelhos, mas parece que a maioria dos líderes religiosos, pastores, padres e outras denominações valorizam as riquezas materiais acima de qualquer coisa, mesmo lendo repetidas vezes os evangelhos que dizem exatamente o contrário do que eles pregam e o contrário da forma como vivem. Ai de quem falar sobre isso com eles, pois logo será julgado e será expurgado de alguns locais de culto. Há igrejas que sequer deixam os mendigos entrarem no local para assistirem as reuniões. Nessas supostas igrejas, o dinheiro vale muito mais do que Deus, a aparência conta mais que a essência, somos julgados pelo ter e não pelo ser em Deus. Tudo o que Jesus pregou não tem tanto valor para a maioria das pessoas. Preferem continuar com as riquezas do mundo, a estabilidade do ter e com as verdades construídas por nossa mente limitada. Deus? Depois eu me preocupo com isso…

Logo, observamos que não está longe da verdade a afirmação que diz: “A humanidade odeia Jesus”. Os seres humanos querem apenas crer, querem fingir que seguem Jesus, mas sem praticar seus ensinamentos, sem fazer de sua palavra a base de suas vidas, sem viver seu exemplo. No fundo, eles odeiam tudo o que Jesus representa, pois basta questionar sua estabilidade financeira e falar sobre a importância de dividir o que se tem com seus irmãos que essas pessoas já reagem fortemente; basta questionar suas crenças e julgamentos que eles começam a manifestar sua raiva; basta citar a importância do amar nossos inimigos, aqueles que nos fizeram mal, que muitos já respondem com agressividade e até com ofensas.

Não por acaso Jesus foi crucificado em sua época, pelo ódio dos fariseus e até mesmo com pedidos insistentes do próprio povo. Pessoas comuns da época pediram e até gritaram, que Jesus fosse crucificado. Não apenas pediram que Jesus fosse crucificado, como também o povo optou que um ladrão fosse solto (Barrabás). O que aconteceria de Jesus voltasse nos dias de hoje? É bem provável que novamente ele fosse assassinado e rechaçado… pois é certo que a humanidade odeia e repudia tudo o que Jesus representa. Até os dias de hoje continuamos preferindo soltar um Barrabás e crucificar um Jesus.

Vamos refletir seriamente sobre isso…

(Hugo Lapa)

Tratamento espiritual de vidas passadas a distância

portaldoespiritualismo@gmail.com

Read Full Post »

Perdão verdadeiro

 

PERDÃO VERDADEIRO

No ato de perdoar, não podemos pensar dessa forma:

“Ele errou comigo. Ele me fez muito mal. Eu não merecia esse tipo de crueldade. Mas como eu sou uma pessoa boa e mais evoluída que meu algoz, vou deixar pra lá e esquecer o que passou. Não vou me vingar dele. Ele merecia, mas não o farei.”

Quem pensa dessa forma, não perdoa verdadeiramente. Apenas se engana que está perdoando.

O perdão verdadeiro consiste na seguinte postura:

“Não posso pensar que ele errou comigo, pois o julgamento só cabe a Deus. Todas as pessoas erram, inclusive eu mesmo. Se eu errasse com alguém, também gostaria de ser perdoado. As pessoas são diferentes e cada uma se encontra num certo nível de consciência e amadurecimento espiritual. Ele não sabe ao certo o que fez e não entende bem as consequências dos próprios atos. Como disse Jesus: Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem. Vou perdoar para me libertar dessa mágoa e poder ser feliz. A mágoa não me leva a lugar nenhum. Não faz mal ao outro, mas prejudica apenas a mim mesmo. Eu também sou imperfeito e não tenho direito de julgar ninguém. Não permitirei mais o ato do outro me afetar. Por isso, entrego tudo a Deus com fé, pois somente a Ele cabe o juízo sobre a verdade das coisas e das pessoas.”

Se você perdoa da primeira forma, é preciso dizer que você está se enganando. Isso não é perdão verdadeiro.

O perdão real, verdadeiro e desprendido se consolida quando seguimos a segunda via, a segunda postura. O perdão não é um benefício que você concede ao outro por ser bonzinho e o outro ser mal. Perdão é um ato de libertação de uma prisão emocional. O que o outro faz é problema dele, é o karma dele. Como você vai reagir é problema seu, é seu karma, é sua vida, é sua semeadura no bem, na paz e no amor que depois você vai colher. E claro, vale lembrar que ninguém é obrigado a perdoar. No entanto, lembremos do ensinamento de Jesus quando ele diz: “Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6:15)

Perdão é principalmente quando colocamos em prática o outro ensinamento de Jesus, que ele proferiu no momento do sofrimento mais intenso na cruz:

“Pai, perdoa-os, pois eles não sabem o que fazem.”

 

(Hugo Lapa)

Tratamento espiritual de vidas passadas a distância

portaldoespiritualismo@gmail.com

Read Full Post »