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Archive for the ‘TVP’ Category

Reencarnação na mesma família

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REENCARNAÇÃO NA MESMA FAMÍLIA

Como identificar a reencarnação de alguém da família?

Caso o espírito tenha reencarnado no seio familiar, é possível perceber as semelhanças desta pessoa com a pessoa que teria reencarnado nele… o jeito de ser, o olhar, o comportamento, e mais uma série de características semelhantes. Pode-se fazer perguntas a criança, quando ainda bem nova, sobre fatos relacionados a sua vida anterior e tentar confirmar essas informações. É possível também, como é feito no Tibet há séculos para a identificação dos lamas, mostrar objetos de uso pessoal de sua vida passada e ver se eles sabem o que é, se reconhecem, ou se passam alguma outra informação… informação essa que não tinha como a criança saber. Algumas vezes a criança pode falar espontaneamente sobre sua vida passada e dar nomes, datas e acontecimentos de outra existência. É preciso ficar atento a essas revelações, pois a maioria dos adultos tende a acreditar que tais relatos são fruto da imaginação infantil. Sintomas físicos frequentemente também ajudam na identicação das reencarnações.

Vejamos como é dentro do Espiritismo:

Comportamento e Personalidade: Alguns espiritualistas acreditam que traços de personalidade, gostos, e aversões que são surpreendentemente similares aos de um parente falecido podem indicar uma reencarnação.

Lembranças de Vidas Passadas: Em casos raros, crianças podem relatar lembranças que são atribuídas a experiências de vidas passadas. Alguns espiritualistas veem isso como um indicativo de reencarnação.

Semelhanças Físicas: Embora menos enfatizado no Espiritismo, algumas pessoas acreditam que semelhanças físicas com um parente falecido podem ser um sinal de reencarnação.

Mensagens Mediúnicas: Algumas pessoas buscam a ajuda de médiuns para receber mensagens de entidades espirituais que podem indicar uma reencarnação na família. Há entidades espirituais que podem fazer revelações sobre a vida passada de alguém.

No Hinduísmo e no Budismo, a identificação de reencarnações é geralmente mais focada em figuras espirituais como lamas ou avatares. No Budismo Tibetano, por exemplo, lamas reconhecidos como reencarnações (tulku) passam por um processo de identificação que pode incluir a seleção de itens pessoais do lama anterior.

A identificação da reencarnação de um lama tibetano, por exemplo, também conhecida como a prática de encontrar um “Tulku”, é um processo complexo dentro do Budismo Tibetano. Este processo envolve várias etapas e tradições, algumas das quais são:

Indicações do Lama Falecido: Às vezes, o lama que está prestes a falecer pode dar indicações sobre onde e como sua reencarnação pode ser encontrada. Isso pode incluir previsões sobre a localização do nascimento, características da família ou outros sinais específicos.

Sonhos e Visões: Lamas e outros indivíduos espiritualmente avançados podem ter sonhos ou visões que fornecem pistas sobre a localização ou identidade da reencarnação. Essas experiências são levadas muito a sério e frequentemente guiam a busca.

Astrologia: A astrologia tibetana é muitas vezes utilizada para determinar o momento e o local mais prováveis para a busca da reencarnação. Calcula-se que determinadas configurações astrológicas podem indicar onde o Tulku renascerá.

Sinais Físicos e Comportamentais: Uma criança suspeita de ser a reencarnação pode exibir comportamentos ou características que são notavelmente semelhantes ao lama falecido. Isso pode incluir lembranças de sua vida passada, comportamento maduro além de sua idade ou atração por objetos religiosos.

Teste dos Pertences: Uma prática comum é apresentar à criança suspeita uma coleção de objetos, alguns dos quais pertenciam ao lama falecido, e outros que não. Acredita-se que a criança reencarnada será capaz de identificar os objetos que eram dela em sua vida anterior.

Confirmação por Lamas mais experiente: Uma vez que uma criança é identificada como a possível reencarnação, lamas mais experientes e reconhecidos, assim como outras autoridades religiosas examinam as evidências e realizam rituais para confirmar a reencarnação.

Dentro das tradições espirituais e também da Terapia de Vidas Passadas os sintomas físicos e psíquicos podem também ajudar a revelar a reencarnação de alguém. Algumas tradições espirituais sugerem que doenças ou condições de saúde específicas podem ter origens em traumas ou experiências de uma vida passada. Por exemplo, um homem morreu com um tiro numa região específica do crânio. Na vida atual uma criança pode manifestar a dor naquela mesma região da cabeça. Somando com outras evidências, isso pode sinalizar uma reencarnação.

Sintomas psíquicos também podem ser sugestivos de reencarnação. Por exemplo, um homem morreu enforcado numa vida passada. Na vida atual ele não gosta que ninguém coloque a mão em seu pescoço. Ele sente-se mal e tem fobia de qualquer aproximação com seu pescoço.

Outra possível evidência são mas marcas de nascimento. Em algumas culturas, acredita-se que marcas de nascimento possam estar relacionadas a eventos ou ferimentos sofridos em uma vida passada. Por exemplo, no Budismo Tibetano e em algumas tradições hindus, marcas de nascimento em uma criança identificada como a reencarnação de um lama ou guru podem ser vistas como sinais significativos.

As semelhanças físicas também podem indicar reencarnações. Em alguns casos, pessoas que acreditam ter reencarnado podem apresentar semelhanças físicas surpreendentes com a pessoa de sua suposta vida anterior. Isso pode incluir características faciais, semelhança no rosto, na estrutura corporal e também na expressão do olhar. Muitos dizem que a expressão dos olhos não se modificam quase nada de uma existência a outra.

Algumas tradições espirituais sugerem que doenças ou condições de saúde específicas podem ter origens em traumas ou experiências de uma vida passada. O alcoolismo, por exemplo, pode passar de uma vida a outra. A adesão prematura ao álcool em adolescentes ainda bem jovens, de 12 ou 13 anos, pode sinalizar um alcoolismo pré-existente em vida anterior.

Por outro lado, talentos e habilidades também podem ser observados como forma de fazer a identificação das reencarnações. Crianças que desde cedo manifestam habilidades, talentos ou conhecimentos de forma prematura podem servir para identificar pessoas dentro de uma mesma família. Por exemplo, o bisavô tinha habilidade considerável em cálculos diversos. E desde cedo uma criança da família já manifesta excelente capacidade de cálculo. Isso pode ser um sinal de vida passada.

Há outras formas de identificação de reencarnações no seio familiar, mas estas são as mais frequentes e mais simples de serem observadas. As indicações acima servem para membros da mesma família, mas também são válidas para qualquer indivíduo.

(Hugo Lapa)

E-mail: portaldoespiritualismo@gmail.com

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Linda estória de reencarnação

LINDA HISTÓRIA DE REENCARNÇÃO

Minha mãe me contou uma história que ela leu em um jornal da época, essa história se passou há muitos anos.

Contava se que duas meninas gêmeas, moravam em um bairro nobre de São Paulo, por volta de 1955. As duas meninas tinham 7 anos de idade e viviam muito felizes em uma casa muito bonita, uma mansão. Um dia ganharam dos tios um gatinho, que elas adoravam e corriam atrás dele o dia todo. Certo dia o gatinho ficou doente e morreu. Elas ficaram muito tristes e foram enterrar o gatinho no quintal de sua casa. Todos os dias as gêmeas gostavam de acompanhar a funcionária que trabalhava em sua casa, para ir a padaria. Um dia foram as duas de mãos dadas pela rua. Quando sem elas perceberem veio um carro e as atropelaram. Elas morreram a caminho do hospital. A mãe das meninas não conformava com a morte delas e chorava muito, chorou por meses. O pai muito triste também não sabia mais o que fazer para consolar a esposa. Os meses foram passando e uma noite depois de chorar muito a mãe adormeceu e sonhou com as gêmeas. Elas sorridentes dizendo, mamãe não chore, que em breve voltaremos. Assim ela acordou mais animada e em poucos dias fora ao médico e constatou que ela estava grávida. Ela ficou muito feliz. Quando deu a luz para seu espanto eram duas meninas gêmeas. Ela se lembrou do sonho, mamãe não chore em breve voltaremos. E sorriu feliz.

Os anos foram passando e ela a cada dia tinha convicção de que eram as mesmas gêmeas que morreram atropeladas.

Um amigo espírita orientou a mãe que levasse as crianças na antiga casa pra ver se elas pudessem dar alguma pista de que realmente eram as mesmas gêmeas. Assim ela fez, levou as crianças na antiga casa. Quando elas entraram no portão uma das meninas falou: Vamos ver o nosso gatinho?

E correram para onde as gêmeas tinham enterrado o gatinho. Depois disso as levaram no local onde foram atropeladas. Quando uma das gêmeas segurou no braço da outra para que ela não atravessasse a rua. E as duas se abraçaram e ficaram agarradinhas. Depois disso não tiveram mais dúvidas de que eram os mesmos espíritos das gêmeas que voltaram.

(S. Isabel)

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Vidas Passadas em espelhos

 

VER NOSSAS VIDAS PASSADAS NO ESPELHO
 
Fiz ontem uma pergunta no grupo Portal do Espiritualismo. Essa pergunta dizia assim:
 
“Você já viu um rosto diferente quando se olhou no espelho? Sim ou não?”
 
Quase metade das pessoas responderam que sim, que já viram um rosto diferente ao se olharem num espelho. Mas o que significa ver uma outra face quando nos olhamos no espelho? As doutrinas místicas e esotéricas ensinam há séculos que os espelhos e cristais são como portais para o despertar de nossa visão psíquica. Espelhos abrem nossa consciência e permitem determinadas revelações.
 
Uma das coisas que podem ser visualizadas nos espelhos ou cristais são nossas vidas passadas. Muitas pessoas se olham nos espelhos e veem a si mesmas, tal como eram, numa de suas vidas passadas. As pessoas enxergam geralmente a vida passada que mais está influenciando em nossa vida atual. Há mulheres que enxergam rostos masculinos. Isso significa que elas foram esse mesmo homem em uma de suas vidas passadas. Homens podem se enxergar como sendo mulheres. Pode acontecer também de um homem ver uma criança e uma criança se ver como um adulto no espelho.
 
Há organizações místicas e esotéricas que ensinam técnicas a esse respeito. Essas técnicas nos ajudam a conseguir visualizar a nós mesmos e encontrar certas informações sobre nosso ser em suas múltiplas vidas. No entanto, esse fenômeno é algo que devemos tomar cuidado, pois algumas pessoas mais sensíveis e impressionáveis podem se assustar ao contemplar determinadas visões no espelho. Pode acontecer também de alguém vislumbrar uma face de uma vida passada que nos gerou muito sofrimento, e por esse motivo, esse sofrimento pode vir à tona novamente. Podemos sentir as emoções que estavam presas e retidas dentro de nós. A visão do espelho pode reacender essas memórias e fazer emergir as emoções dessa vida passada.
 
Geralmente as pessoas veem esses semblantes quando observam a si mesmas num espelho com pouca luminosidade. Pode acontecer de quem olha começar a ver uma mudança de forma, que vai ocorrendo aos poucos, até o momento em que muda e se revela um rosto que a pessoa nunca viu antes. No entanto, algumas pessoas podem ver esse rosto e sentirem uma certa familiaridade com ele. Esse reconhecimento vem do fato de que esse rosto era nosso próprio rosto em vidas passadas. É possível ver não apenas um, mas mais de uma face, em momentos diferentes de nossa vida. Isso acontece porque numa época de nossa vida atual uma de nossas vidas passadas pode estar mais ativa e influente, enquanto em outra época, outra vida passada pode estar mais ativa e nos influenciando mais.
 
Quando essas visões ocorrem, elas não aparecem de forma aleatória, por acaso, pois nada é por acaso nessa vida. Nosso eu interior nos faz essa revelação… e precisamos entender e deixar nossa mente aberta para compreender o que essa vida passada deseja nos transmitir. Muitas de nossas encarnações trazem lições importantíssimas, que são um resultado de muitas riquíssimas experiências que vivemos. Essas experiências ficam gravadas dentro de nós e muitas vezes se manifestam como uma intuição sobre o que fazer e o que não fazer. Muitos erros podem ser repetidos na vida atual quando não seguimos a voz de nossa alma. É possível que nossa alma esteja gritando: “Você já cometeu esse erro uma vez em vidas passadas, não o cometa novamente”.
 
Algumas pessoas podem ter a experiência da visão no espelho quando se encontram em estados alterados de consciência. O uso de psicotrópicos pode estimular a abertura de nossa visão, mas na maioria das vezes de uma forma nada agradável. A droga pode criar uma abertura psíquica e essa brecha pode trazer à tona conteúdos inconscientes que nos causam impressões muito fortes.
 
Já vi muitos casos assim. Certa vez uma moça me contou que, após beber bastante, olhou-se no espelho de um banheiro e viu uma mulher muito machucada e carente. Ela entendeu que aquela mulher era ela mesma em vidas passadas. Todos os maus tratos que ela viveu nessa encarnação estavam a prejudicando hoje em dia e criando uma carência que hoje a fazia beber até cair. Ela tentava abafar um pouco dessa carência com o uso desmedido do álcool e até de outras drogas. A vida passada veio sinalizar que ela precisava parar de tentar preencher esse buraco interno bebendo, pois isso só a iria prejudicar cada vez mais… e que a solução era se tratar, reconhecendo esse vazio e o preenchendo com o seu ser verdadeiro.
 
Há muitos outros casos de pessoas que viram suas vidas passadas em espelhos. Mas como existem muitas pessoas que simplesmente não acreditam em reencarnação, elas deduzem que se trata apenas de uma alucinação, uma criação de nossa mente. Pensando assim, elas fecham os olhos para sua própria condição e deixam de aproveitar o que nossa herança encarnatória tem a nos transmitir com ensinamentos muitos preciosos. Com isso não estamos dizendo que as pessoas devem ficar estimulando visões no espelho apenas por curiosidade. O mais recomendável é buscar um profissional que trabalhe com a terapia de vidas passadas para, através da regressão, a pessoa conseguir se conhecer melhor e tratar suas principais questões.
 

(Hugo Lapa)

Tratamento espiritual de vidas passadas à distância

portaldoespiritualismo@gmail.com

 

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Causas de Vidas Passadas

CAUSAS DE VIDAS PASSADAS

O ser humano sempre procurou compreender melhor a causa dos principais problemas que enfrenta em sua vida. No entanto, poucas vezes se leva em consideração a teoria do renascimento sucessivo das almas, ou reencarnação, na busca de certas respostas. Por esse motivo, resolvi descrever sucintamente as possíveis causas de alguns dos principais problemas, físicos ou psíquicos, que assolam a humanidade. As explicações abaixo são o resultado de décadas de estudo e pesquisa da utilização da técnica da terapia de regressão, com o enfoque em nossas vidas passadas.

Quando falamos em “causa” do problema estamos apenas nos referindo ao início temporal de um determinado sintoma ou transtorno. Isso porque jamais podemos identificar com precisão, em nosso atual estágio evolutivo, qual seria a verdadeira causa do sofrimento humano. Alguns dizem ser a causa de todo o sofrimento nossa separação de Deus; outros dizem ser os enganos da mente com as ilusões do mundo; outros afirmam ser o mundo dos desejos, ou seja, desejamos algo, não conseguimos, e por isso nos frustramos e sofremos; outros ainda acreditam que a origem de todo sofrimento é a materialidade do mundo. Cada escola ou doutrina tentará explicar a origem do sofrimento de uma forma. Talvez todas essas explicações tenham um fundo de verdade. Por isso que ao falar das “causas” dos sofrimentos não as generalizamos a causas gerais e cósmicas da condição do ser encarnado, mas sim a causas restritas a um tempo e espaço que se gravou na consciência de uma alma e que pode atravessar uma série de existências corpóreas.

Vamos então oferecer um quadro geral a esse respeito. Lembrando que as explicações abaixo estão longe de esgotar todas as possibilidades desse universo tão vasto e insondável da reencarnação:

Dores em geral: Vamos começar falando das dores em geral: 1) As dores em geral, quando não tem causas orgânicas, podem ser o resultado de traumas intensos de vidas passadas. Exemplos são choques com a cabeça seguidos de morte, que podem causar dores na mesma região na vida seguinte. Um homem caiu de cabeça de um precipício: na vida posterior ele pode nascer com fortes dores de cabeça. Condições médicas prévias, quando duradouras e causadoras de muito sofrimento e traumas, podem ainda permanecer na vida atual como “dores psicossomáticas”, cuja causa orgânica é inexistente. Exemplo: dores fortes no estômago podem indicar morte por envenenamento numa vida passada. 2) Dores em regiões do corpo podem ser ainda um resultado de um esforço contínuo que levou à exaustão ou à morte numa outra vida. Como exemplo, um homem que hoje sente fortes dores na perna pode ter sido obrigado a caminhar centenas de quilômetros antes de morrer. 3) Pode também ser resultado de esforços repetitivos em vidas de servidão ou escravidão. 4) A presença de espíritos presos a Terra que tiveram mortes traumáticas e intensas com muita dor podem também passar ao encarnado as mesmas dores nas mesmas regiões corporais que os espíritos sofrem.

Depressão: Trata-se de um transtorno muito amplo e por esse motivo sua etiologia encarnatória é vasta e diferenciada, assim como pode ser mesclada a várias causas simultaneamente. Existem diversos tipos e graus de depressão, mas falaremos apenas da depressão em geral. 1) Depressão pode se relacionar a fortes perdas em vidas passadas ou na vida atual, assim como derrotas, frustrações, sonhos não realizados, etc. 2) Situações em vidas passadas onde fomos abandonados e ficamos sem uma referência na vida. Episódios de exílio de comunidades antigas, onde a pessoa foi expulsa de uma região em que habitava, também podem gerar estados depressivos. 3) Vidas inteiras de escravidão ou grave violência. 4) Vidas onde se viveu por anos ou décadas situações tediosas e repetitivas nas quais não havia esperança de melhora (é o que se chama de hangover na TVP). 5) Um forte sentimento de culpa por algum erro cometido no passado o qual não conseguimos lidar e não nos perdoamos.  6) Suicídios recorrentes, onde a pessoa em várias existências passadas tirou sua própria vida. Esses suicídios criam para a alma uma impressão de desconsolo geral e não aproveitamento de uma encarnação, o que pode gerar depressão nas vidas seguintes e aumentar a tendência a novos suicídios. 7) Traumas fortes de vidas passadas que geram impotência geral arraigada no psiquismo, como estupros coletivos, mortes traumáticas e de sofrimento intenso e duradouro, dentre outros. 8) Espíritos que causamos sofrimento no passado e que hoje vem nos cobrar retratação. Estes podem nos passar sentimentos de solidão, vazio, desânimo e outros sintomas que nós mesmos provocamos neles em vidas passadas. Aqui também podem ser incluídos abortos do passado ou do presente, onde os espíritos vem cobrar o encarnado pela rejeição a que foram submetidos. 9) Trabalhos de magia de vidas passadas, as chamadas “Arquepadias”, onde se se fez uso de espíritos em trabalhos. Na vida atual estão ligados à pessoa por laços kármicos e hoje vem cobrar e transmitir as mesmas energias negativas que geramos em vidas passadas. Aqui também se incluem pactos de sangue ou pactos com entidades trevosas em vidas passadas, assim como a participação de rituais mágicos diversos, obscuros e coletivos. 10) Espíritos que amamos em vidas passadas, quando um está encarnado e outro desencarnado, podem gerar estados depressivos. O espírito de quem amamos se aproxima de nós e evoca uma série de sentimentos e vivências boas e ruins do passado, gerando também saudades, ausência, carência, abandono, etc. É comum sonhos com o espírito e encontros no plano astral. Esse processo se denomina “obsessão por amor”, no entanto, a base da depressão aqui se encontra no apego que ambos, encarnado e desencarnado, tem um pelo outro. 11) Reencontro e convivência compulsória com inimigos de vidas passadas é outra possível causa da depressão atual. É comum inimigos do passado nascerem na mesma família, com pai, mãe, filho e irmão, para se entenderem e se perdoarem, deixando o amor prevalecer diante do ódio e das rixas pretéritas. A mistura dessas experiências de amor e ódio do passado pode gerar em nós conflitos e dar início a depressão, onde ao mesmo tempo que amamos a pessoa, sentimos o que ela fez para nós e nós a ele em outras existências.

Transtorno de Pânico: Assim como a depressão, o Transtorno de Pânico é um dos distúrbios psicopatológicos mais comuns na atualidade. Ataques de Pânico são episódios de intenso medo e terror, onde sentimos reações corporais diversas, como sudorese, taquicardia, hipotermia nas extremidades, náuseas, formigamento, sensação de ondas de calor pelo corpo, etc. Pessoas com episódio de pânico tem quase sempre a forte impressão de que vão morrer ou enlouquecer. As causas do Pânico em vidas passadas podem ser: 1) Mortes em catástrofes coletivas ou guerras. Pessoas que viveram os horrores das guerras em diversas épocas, onde a tragédia da morte e do sofrimento era abundante, podem desenvolver essa sensação, tão típica do pânico, de que estão morrendo ou estão prestes a morrer. 2) Mortes violentas ou súbitas é outra possível causa dos ataques de pânico atuais. Uma morte violenta e súbita pode deixar gravado no espírito que desencarna a sensação de que a qualquer momento ele pode morrer, e a partir daí internalizar o sentimento de morte iminente. 3) Espíritos pedindo ajuda é outra situação que pode ser o desencadeante do episódio de pânico. Espíritos presos a Terra geralmente se encontram num estado espiritual de baixíssima vibração, em que muitos deles passaram por mortes traumáticas e guardam essas marcas em seu corpo astral. Ao se aproximarem de encarnados, eles podem transmitir toda a pesada carga do desespero pela morte trágica ou pelo sofrimento dela decorrente. Por isso que alguns médiuns podem estar, em algumas situações, mais propensos a ataques de pânico, justamente por sentirem mais a presença de entidades espirituais negativas. No entanto, é bom ressaltar que não é a mediunidade a causa do problema, mas nossas fraquezas e predisposições internas.

Obesidade: A obesidade é um problema de ordem mundial nos dias de hoje. Segundo a OMS, há 300 milhões de obesos no mundo. Com a Terapia de Vidas Passadas e outras técnicas psíquicas de visão de nossas encarnações passadas, é possível observar que a obesidade tem algumas causas principais: 1) Vidas de excesso: É comum em pessoas que viveram uma ou mais vidas usufruindo dos prazeres da comida, por sua alta posição social e dinheiro, se tornarem demasiadamente apegadas à comida. Além disso, a alimentação desmedida representava muitas vezes uma fuga de problemas em outras áreas da vida. 2) Vidas em que a pessoa morreu de fome também pode provocar obesidade na vida atual. A pessoa sente que precisa compensar tudo o que não comeu e conserva um medo inconsciente de um dia ficar sem comida. 3) A escassez de alimentos durante boa parte da vida, em que uma pessoa ou um povo passou por períodos de fome, seca, vacas magras, etc, é frequentemente uma causa da obesidade na vida atual. 4) Podemos citar também abusos sexuais cometidos em vidas passadas, ou mesmo na vida atual, como causa da obesidade. O homem ou a mulher que foi severamente abusado pode desejar se diferenciar psicologicamente do seu corpo (que ele passa a ver como a causa do mal), em decorrência do forte trauma e também inconscientemente comer muito para não ser mais atraente a outras pessoas. A pessoa acredita que, caso coma muito, ninguém mais a desejará, e assim o risco de um novo abuso diminui drasticamente. 5) Pessoas que fizeram mau uso da beleza e da sexualidade podem ter que renascer numa próxima vida obesas, para se libertarem do apego à beleza e ao corpo físico.

Psicose e Esquizofrenia: As psicoses e a esquizofrenia abrangem um espectro considerável de tipos de transtorno que se caracterizam por delírios, alucinações, pensamento desorganizado, comportamento motor desorganizado e sintomas negativos diversos. A esquizofrenia atual está ligada, de uma ou outra forma, a excessos no uso da mente, inteligência e das faculdades psíquicas em vidas passadas. As principais causas dos diversos tipos de esquizofrenia são: 1) Vidas em que houve sério abuso de faculdades intelectuais. Isso inclui pessoas que utilizaram seu intelecto para cometer crimes e prejudicar pessoas de diversas formas, assim como manipular e controlar. 2) Vidas em que houve excesso ou mau uso de faculdades paranormais. Pessoas que usaram seus dons especiais em proveito próprio ou como prejuízo a outrem. 3) Vidas em templos iniciáticos e místicos onde se praticou, de forma excessiva e desordenada, determinados exercícios espirituais, meditação e outros experimentos ocultistas. Vidas de imoderação e exagero nessa área podem causar instabilidades energéticas que vêm a se refletir em nossa estabilidade mental em vidas seguintes, podendo levar a quadros de psicose e esquizofrenia. 4) Vidas em que se praticou magia negra com o uso de espíritos muito negativos com finalidades egoísticas. Esses espíritos acabam sempre retornando a pessoa que os “usou” e causando desequilíbrios vibratórios que se repercutem como transtornos mentais nas vidas seguintes. Dizemos usou entre aspas, pois na maioria das vezes os magos negros encarnados são usados pelos espíritos e não o contrário (embora acreditem no oposto).

(CONTINUA)

Autor: Hugo Lapa

Atendimento com Terapia de Vidas Passadas

lapapsi@gmail.com

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Doença na Infância

DOENÇA GRAVE NA INFÂNCIA

Qual o significado ou propósito espiritual de uma criança desenvolver uma doença grave ainda em tenra infância?

Há três explicações mais gerais para isso:

Em primeiro lugar, essa criança pode ter vindo com um forte karma de vidas passadas que a obriga a desenvolver uma séria doença logo na infância. Esse karma negativo de vidas passadas pode ser a expressão de alguma falta cometida contra outrem que, na vida atual, se manifesta enquanto doença. Todo karma tem como propósito maior o desenvolvimento espiritual da alma. A pessoa é obrigada a passar pela mesma situação que ela provocou em outros, e dessa forma, ela pode sentir diretamente seus erros e buscar melhorar-se.

Em segundo lugar, pode ser que a criança enferma não tenha esse karma de vidas passadas, mas sim que ela tenha pedido, no plano espiritual antes de nascer, para vir com ao mundo com a doença, pois passando por isso ela pode aprender mais rapidamente, e desenvolver uma série de virtudes espirituais que, sem a doença, demoraria muito mais. A doença, a dor e o sofrimento podem contribuir para um adiantamento espiritual e para uma purificação mais rápida. É como tomar uma vacina na infância. Dói muito; a criança não aceita, grita, esperneia, mas o resultado é que a vacina, apesar da dor que provoca, imuniza nosso espírito. Assim, fica claro que nem todo sofrimento que passamos tem origem num karma de vidas passadas. Boa parte das vezes é a própria alma que escolheu atravessar uma dura provação para desenvolver-se mais rapidamente como espírito.

Há uma frase Sufi que diz “Enquanto o corpo chora pelo que perdeu, o espírito se ri pelo que encontrou”.

Em terceiro lugar, ela pode ter vindo com essa missão, mas a provação pode não ser dela, criança, mas dos seus pais. Nesse caso, o espírito pode vir ao mundo com a missão de ter uma vida curta que sirva de provação aos pais, ou seja, uma provação que ajude seus pais a se desenvolverem mais rapidamente, e a transmutarem mais rapidamente algum karma que tenham. Neste caso, a criança se faz o instrumento do karma dos pais, e com isso, o espírito da criança também se adianta espiritualmente.

Autor: Hugo Lapa 

E-MAIL: lapapsi@gmail.com

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Qi Mental

QI MENTAL

O Qi Mental também é chamado de “Mobilização do Qi Mental”É uma forma de terapia de estados incomuns ainda bastante nova, que tem por base uma mescla de conceitos e técnicas terapêuticas ocidentais e orientais, mais precisamente a filosofia e medicina chinesa com métodos de indução ocidentais semelhantes a Regressão de Memória. A palavra Qi significa energia vital em chinês.

Esta abordagem visa a mobilização da energia mental a fim de se atingir um determinado objetivo. Seus adeptos situam sua origem há mais de 500 anos em certas práticas de yoga mental, mas com adaptações ao ocidente moderno. O Qi Mental propõe o equilíbrio do yin e yang em nosso organismo, feito por intervenção mental através de exercícios de visualização, relaxamento e recapitulação biográfica do indivíduo em estados alterados.

No Qi Mental, a pessoa é levada a revivenciar acontecimentos traumáticos e negativos do passado, e refazer estes eventos dando outra finalização, um outro desfecho, desta vez um final positivo. Por exemplo, se uma pessoa cometeu um erro com outra e não se perdoa por isso, o terapeuta deverá guia-la a consertar esse erro em sua visualização e ancorar em sua mente a energia da solução deste conflito. Qualquer que tenha sido o erro, ela deve refaze-lo, soluciona-lo e dar uma conclusão reparadora, tudo pela via das imagens mentais.

O Qi Mental trabalha basicamente com o acesso ao passado do sujeito e com exercícios de visualização que visem “consertar” mentalmente certos acontecimentos. Outra técnica famosa do Qi Mental é o exercício para emagrecimento, que consiste em se visualizar saboreando seus pratos preferidos. Conforme a pessoa vai visualizando-se comendo aquilo que gosta, seu desejo vai diminuindo e ela consegue obter um controle de sua alimentação, evitando o excesso de comida e, consequentemente, emagrecendo. A pessoa também pode visualizar seu corpo emagrecendo e queimando as gorduras, uma técnica derivada da hipnose.

Apesar de sua aparência de técnica inovadora, o Qi Mental é uma adaptação de outras técnicas dando-lhe uma nova roupagem e um modo levemente diferente de aplicar os mesmos métodos.

Autor: Hugo Lapa

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AS TERAPIAS DA CONSCIÊNCIA

Decidi elaborar este resumo sobre as terapias dos estados incomuns de consciência a fim de  ajudar os interessados a se guiarem pela vasto campo teórico dessa área. Há, nos dias atuais, uma grande quantidade de métodos, técnicas, teorias e abordagens terapêuticas que tratam deste assunto. Algumas abordagens são bastante parecidas com outras. Há correntes que fazem um misto de técnicas e procedimentos de diferentes terapias. Há outras que mudam um ou outro conceito, ou sofrem uma variação maior ou menor da forma de se aplicar uma ou mais técnicas, mas no fundo há uma similaridade entre várias dessas abordagens. Mas também existem terapêuticas específicas que trazem uma verdadeira inovação, e essas é que devem merecer maior atenção dos pesquisadores, terapeutas e público em geral. De qualquer forma, vejo como essencial descrever resumidamente cada uma destas escolas visando oferecer um panorama geral das terapias dos estados incomuns.

Os estados incomuns são também chamados de estados alterados de consciência, estados intensificados de consciência, estados de transe, estados extáticos, estados meditativos, estados mentais, dentre outros nomes. Desde culturas bastante primitivas em épocas  quase imemoriais os estados alterados de consciência já estavam presentes. Eles integravam o modus operandi de ritualísticas, meditações, evocações mágicas, mediunismo, transes diversos, iniciações, mesmerização, ritos de passagem, cerimônias xamânicas, possessões de espíritos, curandeirismo, uso de ervas sagradas, práticas divinatórias, experiências extáticas, visões do mundo celeste e submundo, etc. Nossa consciência não funciona dentro de um estado ou condição específico, mas ela se altera em diversas camadas distintas, uma diferente da outra, formando uma série de níveis ou estratos que formam um amplo espectro de muitas possibilidades. Um estado de consciência alterado é algo passageiro, que vem e vai, atinge um pico e depois a consciência retorna a sua condição habitual, porém transformada em maior ou menor grau após a experiência.

Os diversos estados de consciência podem ser medidos por um aparelho bem conhecido denominado EEG (Eletroencefalograma). Os estados alterados de consciência podem ser medidos graças a impulsos elétricos gerados pelo cérebro. As alterações desses impulsos sugerem uma diferença entre os estados de consciência. As ondas cerebrais são medidas no EEG e foram classificadas em quatro níveis distintos: Ondas Beta (que correspondem ao estado de vigília); ondas alfa (correspondem ao estado de repouso corporal e prevalência de imagens mentais e interiorização), as ondas teta (correspondem ao estado de sono com sonhos) e as ondas delta (correspondem ao estado de sono profundo, sem sonhos). Cada uma dessas medidas representam estados mais ou menos profundos.

Vamos abordar variadas correntes terapêuticas de indução a estados alterados de consciência e ver suas principais características:

Isolamento Sensorial: Trata-se de uma abordagem de indução a estados incomuns criada pelo médico e filósofo norte americano John Lilly. O isolamento sensorial baseia-se no princípio de que qualquer estado mais profundo de consciência só pode existir caso todos os estímulos sensoriais estejam devidamente suprimidos. A visão, o tato, a audição e o olfato devem estar em total repouso, sem estímulos externos agindo sobre eles. Para conseguir esse isolamento completo do mundo externo, Lilly criou o chamado “Tanque de Isolamento Sensorial”, que consiste numa câmara ou caixa hermeticamente fechada cheia de água. A pessoa se deita sobre a água com sal em uma temperatura de 34 graus, nem quente nem fria. Nessas condições, a pessoa fica flutuando, livre de sensações táteis, auditivas, num ambiente sem ruídos, escuro e de olhos fechados. Com a ausência de estímulos sensórios, muitos indivíduos relatam a experiência de estados muito diferenciados de consciência, alguns chegam a relatar contatos com o cosmos, com o infinito, e com o divino. Atinge-se inclusive um estado de ausência de corpo físico e sensações, onde a consciência, e por que não, o espírito, podem se manifestar mais livremente. No entanto, o inconsciente da pessoa também pode vir à tona. São comuns a sensação de experiências pré-natais e de traumas passados, além de percepções extrassensoriais e de consciência cósmica. O Isolamento Sensorial parece ser uma condição imprescindível para o despertar de estados de consciência mais profundos. A ausência de estímulos sensoriais parece guiar os seres humanos ao seu espaço interior e ao espaço cósmico, além de ser, de certa forma, a base para todas as terapias de estados incomuns. O Isolamento Sensorial não é uma abordagem terapêutica, mas uma técnica e também a base de várias técnicas e procedimentos terapêuticos.

Treinamento Autógeno: Trata-se de um conjunto de técnicas de relaxamento e interiorização criada e apresentada ao público no livro “Treinamento Autógeno” de Johannes Heinrich Schultz em 1932, sendo, portanto, uma das abordagens ocidentais mais antigas de estados alterados. O Treinamento Autógeno tem como característica principal a indução ao estado de hipnose realizado pela própria pessoa, ou seja, a autohipnose. Há determinadas técnicas que facilitam a autohipnose, tal como ensinadas pelo Treinamento Autógeno, como induzir a sensação de peso corporal, a sensação de calor, o relaxamento corpóreo, a respiração cadenciada, o frescor na fronte e tranquilidade. O Treinamento Autógeno é eficiente em casos de redução de estresse, fadiga e ansiedade. Também é eficaz no controle emocional, na memorização, concentração e no tratamento de alguns transtornos mentais. Assim como no Isolamento Sensorial de Lilly, durante o TA podem emergir conteúdos inconscientes do sujeito, e por esse motivo, pode ser recomendável a presença de um profissional qualificado. Não é raro ver em algumas sessões de TA a presença de choro, raiva, medo, angústia, vazio, etc, tudo isso representando forças inconscientes que vêm à tona e que podem ser reconhecidas e tratadas.

Respiração Holotrópica: Esta técnica de indução a estados incomuns ou alterados é uma das mais conhecidas no mundo. A Respiração Holotrópica foi desenvolvida em 1976 pelo psiquiatra tcheco Stanislav Grof, um dos maiores psicólogos transpessoais do mundo, junto com sua esposa Christina Grof. Na Terapia Transpessoal, a Respiração Holotrópica não é utilizada isoladamente. Há outros recursos que são usados em conjunto e que contribuem para o despertar dos estados mais profundos, como a música evocativa, o trabalho corporal, o desenho expressivo e a participação num grupo terapêutico. O objetivo da RH é transcender os limites do ego e a progressiva interiorização dentro da psique humana. A técnica da Respiração Holotrópica permite o acesso aos domínios míticos, arquetípicos, o inconsciente pessoal e coletivo, a uma memória ancestral da humanidade, as vidas passadas, e outras camadas individuais, coletivas ou cósmicas. De uma forma geral, envolvem as dimensões perinatais, biográficas e transpessoais. A aceleração da respiração humana, assim como sua diminuição gradual ajudam a evocar diferentes estados mentais, dependendo do trabalho que se deseje realizar. Na maioria dos casos, o trabalho com a RH não necessita de intervenções por parte do terapeuta, exceto em casos de constrição na garganta, medo intenso, dor intensa ou problemas específicos. Os efeitos da RH ativam os mecanismos naturais de cura do nosso organismo e da mente humana, contribuindo para a remissão de sintomas físicos e psíquicos. Apesar de boa parte do trabalho ser silencioso e interno, Grof alerta que não é recomendável realizar a RH sozinho, sem o suporte de um profissional qualificado e formado nesta técnica. A pessoa pode ter cenas, visões, emoções e sensações com as quais não está apto a lidar, como os casos citados acima. Foi através da experimentação da respiração holotrópica que Grof desenvolveu toda a teoria dos estados alterados em seus diversos níveis e aspectos. Quem quiser mais informações sobre a experiência transpessoal tal como Grof mapeou pode se reportar a este artigo do nosso blog: https://hugolapa.wordpress.com/2012/09/01/a-experiencia-transpessoal/

Terapia do Grito Primal: Trata-se de uma abordagem criada pelo psicólogo Arthur Janov no início dos anos 60. The Primal Scream em inglês é considerada uma terapia de alto impacto, com forte carga de emoções envolvidas. Essa terapêutica busca reviver acontecimentos da infância que acumularam alta dose de emoções primitivas (primais) que não puderam ser suportadas pelo sujeito. Eventos e momentos vividos no passado longínquo que foram vividos, mas não assimilados, e por isso reprimidos da mente consciente devem vir à tona durante o processo e serem liberados por um forte grito, o grito primal. A expressão em forma de grito representa a liberação de uma dor central, que segundo Janov, estaria na base da formação de neuroses presentes em todos os adultos. O grito seria uma forma natural de dar vazão a uma intensa carga emocional que invade a pessoa. Mas não seria um grito comum, mas um grito que libera uma dor primitiva, enterrada no fundo da alma, e que iniciou o processo da repressão e das neuroses. Dessa forma, a revivência da cena primal é o cerne do processo terapêutico. Janov separa a cena primal em dois tipos: a cena primal menor que consiste em perda de amor em pequenas doses, falta de atenção, humilhações de baixo impacto e conflitos comuns; e a cena primal maior que corresponde a um evento de elevado grau de terror, desespero ou dor. A Terapia do Grito Primal ficou famosa nas décadas de 60 e 70 nos Estados Unidos, atraindo celebridades como John Lennon (que fez sessões com Janov), e a banda Tears for Fears, que foi criada com base na teoria do grito primal.

Terapia de Vidas Passadas: Essa abordagem terapêutica se fundamenta no acesso da consciência a uma memória extracerebral, que conta uma história perdida de nossa alma. A Regressão de Memória pode ser realizada para a vida atual, ou para existências passadas. É possível, através da entrada num estado de consciência mais profundo, ver e experimentar nossa infância, nosso nascimento físico atual, nossa fase intrauterina, o período entrevidas ou a intermissão, e diversas vidas pretéritas que foram esquecidas de nossa mente consciente. A TVP se utiliza de técnicas semelhantes à hipnose, que consistem basicamente em três elementos: o relaxamento, a concentração e a visualização criativa. O objetivo é percorrer o passado, desta vida e de existências passadas, a fim de encontrar a causa ou origem de traumas, bloqueios, conflitos, dores, enfermidades, transtornos, distúrbios, obsessões, compulsões, ansiedade, fobias, etc. Para tanto, os terapeutas de regressão induzem o paciente a um estado hipnótico, ou num termo mais amplo: um estado alterado de consciência. Apesar de a TVP trabalhar com a hipótese da realidade pré-uterina e da sobrevivência humana após a morte, ela não tem qualquer vínculo com religiões ou ideias dogmáticas. Trata-se de um campo livre de ideias ortodoxas ou pré-determinadas. Os dois pilares do tratamento da TVP são a catarse e o insight. A catarse é a expressão das cargas emocionais mal digeridas e não assimiladas do passado. O insight é o surgimento espontâneo de uma nova perspectiva do ser humano sobre algum aspecto até então desconhecido de si mesmo. O objetivo não é conhecer intelectualmente nosso passado, mas experimentá-lo como se ele estivesse ocorrendo agora. A única justificativa para essa ativação das cargas traumáticas do passado é o fato de que elas continuam presentes agora, nos influenciando negativamente. O paciente não precisa ter qualquer crença na reencarnação e nem é a finalidade da TVP provar que a reencarnação existe. A reencarnação é apenas a hipótese mais provável para a maioria dos terapeutas; esta hipótese tenta explicar os fenômenos produzidos durante a regressão de memória. A TVP tem menor duração se comparada a outras formas de terapia e os resultados são bastante eficazes.

Qi Mental: Também chamada de “Mobilização do Qi Mental”É uma forma de terapia de estados incomuns ainda bastante nova, que tem por base uma mescla de conceitos e técnicas terapêuticas ocidentais e orientais, mais precisamente a filosofia e medicina chinesa com métodos de indução ocidentais. A palavra Qi significa energia vital em chinês. Esta abordagem visa a mobilização da energia mental a fim de se atingir um determinado objetivo. Seus adeptos situam sua origem há mais de 500 anos em certas práticas de yoga mental, mas com adaptações ao ocidente moderno. O Qi Mental propõe o equilíbrio do yin e yang em nosso organismo, feito por intervenção mental através de exercícios de visualização, relaxamento e recapitulação biográfica do indivíduo em estados alterados. No Qi Mental, a pessoa é levada a revivenciar acontecimentos traumáticos e negativos do passado, e refazer estes eventos dando outra finalização, um outro desfecho, desta vez um final positivo. Por exemplo, se uma pessoa cometeu um erro com outra e não se perdoa por isso, o terapeuta deverá guia-la a consertar esse erro em sua visualização e ancorar em sua mente a energia da solução destes conflito interno. O Qi Mental trabalha basicamente com o acesso ao passado do sujeito e com exercícios de visualização que visem “consertar” mentalmente certos acontecimentos. Outra técnica famosa do Qi Mental é o exercício mental para emagrecimento, que consiste em se visualizar saboreando seus pratos preferidos. Conforma a pessoa vai visualizando-se comendo aquilo que gosta, seu desejo vai diminuindo e ela consegue obter um controle de sua alimentação, evitando o excesso de comida e, consequentemente, emagrecendo. A pessoa também pode visualizar seu corpo emagrecendo e queimando as gorduras, uma técnica derivada da hipnose. Apesar de sua aparência de técnica inovadora, o Qi Mental é uma adaptação de outras técnicas dando-lhe uma nova roupagem e um modo levemente diferente de aplicar os mesmos métodos.

Autor: Hugo Lapa

 

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